quarta-feira, 13 de abril de 2011

( Ismael x Isaac ), Árabes x Judeus; irmãos de sangue ?




Reza o Velho Testamento que Abraão recebeu de Deus, por volta dos 75 anos de idade, o chamado para se mudar de mala e cuia para os rincões de Canaã, com a promessa de que seus descendentes dariam origem ali a uma grande nação. Dez anos depois, porém, já estabelecido na nova terra, o longevo migrante ainda não havia conseguido gerar a tão esperada prole. Sara, a esposa, o instigou a desposar sua serva, a egípcia Agar, para fazer valer o desígnio divino – união que produziu o menino Ismael. Quando o rapagote completava seu 13º aniversário, Abraão, já com 99 anos, teve outro encontro com Deus, que reiterou a promessa feita anteriormente e garantiu que a posteridade de Abraão sairia das entranhas de Sara. Dito e feito: no ano seguinte veio ao mundo Isaac, filho do centenário porém fecundo patriarca.
Na festa de apresentação de Isaac, contudo, Sara viu o primogênito zombando do caçula, e ordenou ao marido que expulsasse Agar e Ismael de seus domínios. A idéia de desterrar o sangue do seu sangue não agradou a Abraão, que apenas levou a cabo a ação por ter a garantia de Deus que seu filho com a escrava também teria um destino fabuloso, iniciando outra grande nação. Assim, fornecendo um pão e um odre de água a Agar e Ismael, o patriarca mostrou-lhes o caminho da rua logo na manhã seguinte. Ambos erraram por algum tempo pelo deserto da Bersabéia, até que Ismael se fixou no deserto da Arábia, produzindo doze filhos – as doze tribos ismaelitas, ancestrais do povo árabe. Do outro lado da família, em Canaã, seu irmão Isaac teve como prole Esaú e Jacó. Os doze herdeiros deste último (rebatizado mais tarde de Israel) compuseram as doze tribos que deram origem ao povo hebreu.
Um choque de ódio que remonta, mais do que ao litígio entre Ismael e Isaac, ao serpentífero confronto de uma outra dupla de irmãos, Caim e Abel. Que esta história tenha um final diferente.


Um ambicioso estudo genético, realizado em conjunto por cientistas dos EUA, de Israel, da Itália, Grã-Bretanha e África do Sul, colheu amostras do DNA de 1.300 homens das duas etnias em 30 países. Estudando o cromossomo Y –aquela herança genética que é passada apenas de pai para filho sem nenhuma modificação –, obteve-se a confirmação científica de que todas as comunidades judaicas espalhadas hoje pelo mundo têm forte parentesco não apenas entre si, mas também com palestinos, sírios e libaneses. A pesquisa revela que todos esses povos possuem um ancestral comum: uma população que teria habitado o Oriente Médio há quatro mil anos.
O estudo também mostra que todas essas comunidades judaicas conseguiram manter praticamente intacta sua identidade biológica, mesmo tendo migrado para regiões tão distintas do planeta. Segundo o chefe do Departamento de Estudos Judaicos da Universidade de Nova York, essa pesquisa corrobora os relatos bíblicos, segundo os quais uma variedade de famílias do Oriente Médio se originou de um mesmo patriarca

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO





“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
Sua Juventude:
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O  general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo”      (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.
D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).
A Conversão:
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

sábado, 19 de março de 2011

Os Cambistas da Igreja




                            Os Cambistas da Igreja

Gálatas: 1:10 - Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.

Prezado é com muita oração que escrevemos esse tema, o que veio a ser inscrito aqui, de forma nenhuma vem de uma insatisfação ou até mesmo um desabafo, mais temos que mostrar a verdade, uma verdade jamais pode ser anulada, sem levar em conta a realidade desse tema nos dias de hoje, espero profundamente esta ajudando muitos irmãos que estarão lendo esse estudo, pois pra isso fui chamado, para propagar a verdade, que Cristo nos abençoa de forma sobrenatural com esse tema, e que possamos voltar ao real sentido, de nos colocarmos na presença de Deus como verdadeiros Servos de Deus.
Então prosseguindo nosso estudo, O que é um Cambista?
O dicionário Webster's define "cambista" como aquele que "compra e vende a fim de ter lucros rápidos", e "cambiar" * como "trapacear, frustrar e roubar".  Esta última definição é a usada pelo público em sua hostilidade para com os "cambistas".
Existem esses tipos de Cambista dentro da Igreja, agindo não de forma a ganhar dinheiro, mais a ter posições, a ter altos cargos, muitos até cambiam ser o irmão favorito do pastor, outros para ter uma cadeira no púlpito, outros pra ter uma cadeira no púlpito da igreja ao lado da cadeira do pastor, ele até a marca a cadeira dele, se outro irmão sentar ele pedi por gentileza para o irmão sair, pois aquela cadeira pertence a ele, e somente ele é que pode sentar ao lado do pastor, mais de que forma esses irmãos cambiam para ter esses status? Se é que seja status.
Antes de entrar nesse tema quero ressaltar! Temos que honrar respeitar, e sermos submissos aos nossos lideres e pastores, pois toda autoridade é constituída por Deus, pois se sermos insubmissos a essas autoridades, estaríamos ferindo a autoridade de Deus, porque toda autoridade quem constitui é Deus (Rm 13:1) Por isso que quando Davi teve a oportunidade de matar Saul, ele não o matou, por quê? Porque nele estava a autoridade de Deus e Davi tinha o principio da submissão à autoridade de Deus.
Mais de que forma esses irmãos cambiam para ter esses status?
Temos que sermos submissos mais não agradarmos primeiramente a homens, o que esses cambistas fazem tudo para agradar seus lideres e pastores, granjeando posição, status, um lugar no púlpito, eles agem de forma astuta, a mesma maneira que a serpente usou para enganar a Eva, eles se aproximam dos seus lideres, levando presentes, sempre fazendo aquele convite para um belo almoço, levando aquele filé mignon, aquele peixinho que o seu líder mais gosta, aquele quilinho de uva argentina, presenteando com aquele terno caríssimo, ele nunca diz não para o seu líder/pastor, sempre esta pronto para qualquer trabalho, sempre apoia os projetos do seu líder/pastor, mais ao mesmo tempo em que ele agiu dessa forma com o seu líder/pastor a sua língua esta afiada para falar mal do irmão José, da irmã Maria, do irmão da portaria, da irmã pregadora, até difama os irmãos ”Agradadores de homens” ainda tem a cara de pau de pensar que tem alguma comunhão com Deus, só quer saber do status, dos cargos, do púlpito, o mais empolgante a cadeira dele no púlpito é ao lado do pastor” Agradadores de homens” esta enganando a si mesmo, é um faminto por status, para chega a esse nível ele faz as coisas mais infâmias, ele sai difamando aqueles que ele sabe que tem mais conhecimento do que ele, aquele que ele sabe que tem chances maiores de assumir qualquer trabalho na igreja e o pior o líder/pastor até elogiou esses irmãos pra ele, ai ele entra em ação, faz aquele delicioso convite para o pastor almoçar na casa dele, ele prepara aquele delicioso churrasco, ai ele prepara aquela brechinha que só ele e Lúcifer sabem fazer, e quando abre à brechinha, ele começa a difamar o irmão para o pastor, ele vai metralhando, bombardeando, pronto! Fuzilou o irmão, o líder/pastor sem visão acredita e diz perder a credibilidade no irmão que outrora ele elogiava, caiu no mesmo pecado de Eva, nesse auge o irmão cambista diz no seu coração, só falta mais um, o irmão José!
Ai eu serei o único de confiança do meu líder/pastor, cambista mau caráter, agradador de homens, tem a sutileza da antiga serpente, o teu dia vai chegar Jesus vai rasgar o Céu e virá para buscar seus verdadeiros servos aqui na terra, mais para o cambista ele dirá, apartai-vos de mim malditos que eu não vos conheço, mais para os seus servos, que lhe agradaram aqui na terra ele dirá, vinde benditos de meu pai, para o reino que vos preparou desde a fundação do mundo.
Amados irmãos em Cristo esses não são servos de Cristo, mais são servos dos homens conforme o apostolo Paulo disse, mais nós seremos como o apostolo, vamos agradar a Deus, se possível dando a nossa própria vida, ainda que sejamos colocados no anonimato por líder/pastor sem visão, mais sabemos que o nosso sumo pastor está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
Obs: Os nomes próprios aqui citados são meramente criados para compor o nosso estudo, não se trata de nenhum irmão ou irmã.

Deus em Cristo nos abençoe!

                  Irmão Rômulo Nogueira


sábado, 12 de março de 2011

"Falta pão na casa do pão"



Falar sobre apostasia ou esfriamento da fé hoje, é como digamos: Chover no molhado, jogar gasolina em fogueira, ou qualquer outro adágio popular xucro que podemos usar; seria meramente redundância com a situação atual da igreja do Senhor Jesus. Xucro ou nulo talvez sejam termos apropriados  para tal situação. Podemos aqui citar muitos exemplos de como tem sido tratados os “oráculos” de Deus.
    Certo irmão em Cristo uma vez me indicou um site intitulado de Teófilo Noturno (diga-se de passagem, um espaço maravilhoso para se aprender e crescer em Deus) e nesse espaço a mensagem que me chamou a atenção foi a que tinha o seguinte tema: A apostasia não é igreja vazia e sim cristão vazio. Observando por esse prisma, logo percebemos quão louco ele é, e que também como é agraciado esse conservo de Deus, que teve tamanha revelação do Senhor Jesus no que tange a atual conjuntura cristã; no qual podemos definir de escassez de pão e água, a saber ,sua palavra e Espírito; não é por menos que o post-imagem fala muito mais do que qualquer comentário(vide foto).
    Diante desse quadro, fui levado pelo Senhor Jesus a descrever por meio desta postagem a angustia do seu coração, tal como a situação atual de Deus com respeito a sua palavra. Palavra essa que o próprio Senhor Jesus declara ser o “verdadeiro pão” (Jo 6.55).
    Entretanto, qual tipo de pão tem nos sido oferecido como     alimento no meio da igreja? Eu considero que o pão hoje oferecido é chamado de “pão da conveniência” e que em nada traz a sua verdadeira realidade que é de alimentar a alma do homem, de saturar seu ego, sua posição, condição e sua individualidade; de fazê-lo reconhecer que o pão nada mais é que o próprio Senhor Jesus. Julgue você mesmo? Você tem se sentido alimentado pelo Senhor? Ele tem sido sua satisfação? Sua suficiência? Julgue por favor!? Oxalá que todo filho de Deus tivesse a atitude de se deparar com a palavra de Deus (pão) e examinasse a mesma para aí sim, poder ter clareza (alimentar-se) e receber do Senhor sua sustância.
    O grande problema hoje, e que os cristãos-mor, ou seja, os lideres, cometem um grande equívoco, que é de se acharem o centro da vontade de Deus! Achar que Deus vive em função deles! Pobres coitados! (Ap 3.17-18) desprovidos da revelação de Deus. Por isso o próprio Jesus os adverte que eles comprem colírio para melhorar a visão, deixando claro que os mesmos não estão cegos, pois qual colírio pode devolver a visão? Nenhum. Ele simplesmente a melhora, limpa e desembaça. Louvemos ao Deus do céu que não  tirou a visão completa, mais os adverte os mesmos que comprem colírio para os olhos. Permita-me dizer-vos o que é esse colírio!? A humildade, dependência de Deus, o amor não fingido, a tolerância com os fracos, o suportar tudo e todos, repassar a Glória para o Senhor, aprender de Deus, ser manso e em resumo; se parecer com Jesus.  Ef 4:13 Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
     Podemos afirmar que a glória do Senhor Jesus estar no seu Espírito Santo e no Pai e a todos o quanto o Senhor o quiser revelar (Mt 11.27). Entrando no mérito da postagem, que é a “casa do pão” logo percebemos que a ênfase do tema não estar na casa, e sim no pão, ou seja, o pão (Jesus) estar sendo substituído pela casa (homem). O paradoxo é que, a casa (cristãos) tem muito mais valor do que o próprio pão, que como já foi falado é o Senhor Jesus. O apóstolo Paulo nos revela através de sua missiva (carta) que a excelência de Deus não é o vaso (homem), e sim o seu Espírito (2Co 4.7) e em outras situações esse vaso pose ser traduzido pelo vocábulo “casa” que nada mais é do que o próprio homem, ou seja, o homem no século presente é uma espécie de “deus” que o permite a falar como se fosse o próprio Deus. Falando em nome de Deus, mais que em nada tem a não ser o vaso, ou casa, ou templo, ou corpo vazio, sem conter o melhor do Senhor; sua excelência. È por isso que falta pão na casa do pão. Permita-me descrever a situação do Senhor Jesus hoje: Ele estar do lado de fora da igreja, batendo na porta, querendo entrar para compartilhar do pão que é Ele próprio (Ap 3.20), ou seja, o Dono da igreja estar do lado de fora. Muitos pregadores pegam esse texto e proclamam o evangelho da Graça, ou seja, para arrependimento de pecado, mais a sua verdadeira finalidade é para os que já foram alcançados por essa Graça Salvadora, e precisam deixar o “pão” entrar na casa do pão” para  que sejam saciados. Dessa forma o Senhor Jesus pode cear conosco e desfrutarmos tanto de seu alimento quanto de sua companhia. Você já se imaginou em uma mesa para se alimentar sem ter a companhia de alguém? È no mínimo, melancólico.
     O problema é que estamos abastardos, ricos, soberbos; mais a nossa real situação é que somos miseráveis, pobres, cegos e nus. Estamos da mesma situação que Elimeleque, que naquela ocasião, saía de Belém de Judá e foi habitar nas terras de Moabe, ou seja, saiu da casa do pão, ou melhor, de Belém que significa na sua etimologia “casa do pão” para habitar e encontrar o fim de sua vida nas terras de Moabe, que espiritualmente representa a fome e busca do homem pela sua subsistência. (Rt 1.1).
    Belém, para quem não sabe, foi à cidade em que o Senhor Deus escolheu para que o Salvador (padeiro) viesse ao mundo.
Ela possui algumas peculiaridades tais como: muito pequena, pobre, sem poder aquisitivo, e em suma: sem valor algum. Porém, saiu de lá, o MAIOR TESOURO que a humanidade já pôde contemplar. Você meu irmão (a), é de fato essa cidade chamada BELÉM, com todas essas características e quem sabe outras piores; mais de ti, já nasceu o REI; Ele não vai mais nascer; Ele já nasceu!!! Aleluia!!! Essa é nossa realidade e que temos que tomar posse dessas coisas. A imagem do post que é uma criança catando migalhas no chão ilustra muito bem a situação atual do povo de Deus. Somos a casa de Deus, onde Ele há de suprir toda a nossa “fome” e “sede” de Cristo. A Ele a Glória, Honra e Louvor pelos séculos dos séculos amém.

                    JESUS É O NOSSO SENHOR E REI!!!!
Irmão Jardel Sousa

sexta-feira, 4 de março de 2011

Lágrimas Falam

 Lágrimas Falam
As lágrimas que descem pelo nosso rosto, falam. Há momentos que é impossível detê-las, elas simplesmente descem e falam o que se vai no mais profundo do nosso coração. Às vezes, as lágrimas são a voz da tristeza, da alegria, da mágoa, do desprezo, da angústia, da solidão da rejeição e decepção. Há inúmeros motivos para uma lágrima descer.
Há momentos que até nos sentimos bem em chorar, no entanto, há momentos que por mais que desejamos contê-las, não conseguimos. Nossos olhos se tornam em verdadeiras nascentes de um rio que molha todo o nosso rosto.
Sabe? Apesar de haver inúmeros motivos para uma lágrima descer, geralmente nos espanta quando vemos alguém chorando; parece que elas estão associadas mais a coisas ruins do que a coisas boas, talvez seja por isso que elas chamam tanto a atenção.
As lágrimas sensibilizaram até Jesus.
Ele atendeu Marta e Maria quando choraram diante dele, pela perda do irmão.
Ele defendeu Maria Madalena, quando ela  chorou aos seus pés e os enxugou-os com seus cabelos.
Ele ressuscitou um filho de uma viúva que chorava muito.
Ele libertou a filha da mulher Cananéia quando seguia a multidão em gritos e prantos.
Ele depois de ressuscitado, ao ver Maria chora, perguntou: “Por que choras mulher?” 
Provavelmente, alguém diga: “Não foram às lágrimas que sensibilizaram Jesus, foi a fé.” Queridos! Creiam como quiser, porém eu creio que o meu Deus se sensibiliza ao ver seus filhos chorarem.     
Talvez você creia mesmo que tem inúmeros motivos para chorar; não obstante os seus motivos para chorar, há um versículo que por si só, já é um conforto para nós.
Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas. (Ap 21.4)
Deus, realmente se importa com seus filhos, e se compadece quando os ver chorar. Deus sabe que esse mundo é um vale de lágrimas e por isso Ele nos promete que chegará o dia em que Ele mesmo nos enxugará dos olhos, toda lágrima. Aleluia!
Talvez lhe passou pela mente: “ será que Deus não tem uma maneira de nos livrar da lágrima enquanto moramos nessa terra”? Eu respondo com convicção. Sim, Ele não apenas enxugará, mas também nos livra  do choro.
Sabe, nesse mundo, a coisa mais preciosa que tenho, é minha família. Certo dia fomos para uma fazenda de um irmão, o Eliab, era apenas uma criança de quatro anos de idade. Enquanto conversávamos na varanda da casa, olhei para a piscina e o vi  afogando-se; corri lá, pulei com roupa e tudo dentro da piscina e o tirei das águas.
A Eliene, um dia caiu pela porta do carro que se abriu abruptamente, e foi para o hospital com um diagnóstico de fratura na coluna. Os médicos disseram que ela não ia mais andar, mas Jesus a curou, deixando-a, sem nenhuma seqüela.
Irmãos, quando paro para pensar nesses episódios,  alegro-me  por saber que Deus, não apenas irá enxugar minhas lágrimas, Ele também tem livrado meus olhos do choro por inúmeras vezes. Coisas que poderiam ter sido tragédias, Ele transformou apenas em pequenos transtornos. Faço minhas as palavras de Davi.
Pois tu, ó Senhor, livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda.(Sl: 116;8)
Não foi apenas Davi e eu que o Senhor livrou das lágrimas, você também que está lendo esse livro tem sido alvo do constante cuidado de Deus. Se você tentar lembrar, verá quantos livramentos Deus já lhe deu.  É bem certo, que há tempo para chorar, e nesse tempo, Deus se compadece de nós, porém, a tempo de cantar e sorrir, e nesse tempo, Deus se alegra conosco. (Ec: 3;4)
Se em teu declínio chegas a pensar que as lágrimas são as únicas  companheiras, saiba, Deus está ao teu lado o tempo todo, às vezes, através de um irmão que chora em silêncio e ora ao teu favor.


(Parte do Livro: “Quando o Sol Declina” de Daniel Vieira)

                                                               Pr. Daniel Vieira

quarta-feira, 2 de março de 2011

“Porque existe dentro da igreja irmãos problemático”

                      “Porque existe dentro da igreja irmãos problemático”


Graça e paz a todos que estejam lendo esse estudo, que o Espírito Santo de Deus venha abrir vossas mentes para aprendermos o real sentido da palavra de Deus.

Amados irmãos em Cristo qual a causa de se encontrarem dentro da igreja irmãos problemáticos? Quais os tipos de problemas encontrados neles? Que tipo de atitude devemos tomar acerca desses irmãos? Afinal, qual a finalidade de existir esses tipos de irmãos? Faremos uma relação de tais problemas a qual se encontra na vida de irmãos em Cristo dentro da igreja:

- Irmãos invejosos (ele vive com inveja da maneira que vive os outros irmãos, ele tem inveja do irmão que prega bem, do que canta bem, do que faz a obra de Deus com amor, daquele que cativa a todos com sua forma amável de tratar os outros...)

- Irmãos mentiroso (ele vive mentindo, às vezes até pra se promover, fala o que tem e o que não tem...)

- Irmãos egoístas (ele quer ser o melhor, se ele não tiver incluído no trabalho, não vai dá certo, ele quer ser o xodó do pastor, ele tem pregar sempre ao menos quatro vezes por semana, se o pastor viajar, tem que ser ele que tem que assumir o trabalho na ausência do pastor...)

- Irmãos causadores de contenda (ele vive de polemica, critica a forma de vestir do irmão (a), criticam a forma de pregar, critica as opiniões da igreja, vive criando contenda entre irmãos com fofocas...)

Acima, citei alguns dos piores problemas em que a igreja enfrenta nesses últimos dias, afinal porque existem tais problemas dento da igreja, mais qual a causa de existir tais problemas na igreja de Cristo.

Vamos para a bíblia, vemos na palavra de Deus, que Jacó filho de Isaac, se encontra no rol de um dos mais trapaceiros da bíblia, granjeou de forma astuta a primogenitura do seu irmão Esaú, depois enganou o seu pai, no episodio ele teve de fugir por causa da ira do seu irmão, pois o mesmo o acusava de ele ter roubado a sua primogenitura, na ocasião ele foi pra casa do seu tio Labão, que se localizava em Padã-aram, chegando lá ele se apaixonou a primeira vista por Raquel sua prima, ai entra em cena a causa dos irmãos problemáticos, Labão ao saber disso, propôs a Jacó trabalhar sete longos anos, por Raquel, ao final dos sete anos Labão daria Raquel por mulher a Jacó, Jacó concordou, pois o amor era imenso que ele sentia por Raquel, mais Labão enganou a Jacó dando lhe por mulher a filha mais velha Lia, ao perceber Jacó que casara com Lia e não com Raquel, se irou profundamente contra Labão, o que ele lhe propusera trabalhar mais sete anos por Raquel, pois o costume no meio deles era que a filha mais velha casasse primeiro, não existia esse costume, isso era uma forma de Labão esconder que tinha enganado a Jacó, ou seja, Deus colocou Labão na vida de Jacó, não para o mesmo desfalecer ou até mesmo ser um perdido, mais para aperfeiçoar a Jacó, para purificar a Jacó, pois Deus tinha um projeto na vida de Jacó ser pai dos doze patriarcas de Israel, mais pra isso ele precisava ser moldado por deus, e a arma que Deus usou foi o próprio Labão, Aleluia Jesus! problemas vem, mais não para nos destruírem, mais sim para nos aperfeiçoar.

O ouro quando é purificado ele passa por varias etapas:
Uma pedra de ouro sempre é encontrada debaixo da terra, sem brilho, e totalmente envolvida por impurezas.
O ouro para se tornar puro precisa passar por um processo que consiste basicamente na operação do fogo.
O ourives coloca o ouro bruto em uma panela chamada cadinho, e o submete ao fogo intenso que sai do maçarico. Quanto mais fogo, mais o ouro se derrete. A sujeira, a impureza, vai se desprendendo, a pedra bruta se torna uma bola brilhante que gira sem parar na panelinha arredondada e o ourives só retira o fogo quando vê na bola incandescente de ouro, seu rosto refletido.

Devemos suportar esses tipos de irmãos, pois através dele Deus esta nos dando a oportunidade de nos purificarmos como o ouro, temos que suportar como esta escrito em Efésios 4:1, 2
1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

Esse é o evangelho, essa é a essência do amor de Cristo, amar quem nos ama é muito fácil, mais amar que nos aborrece, é difícil, mais é ai aonde entramos na essência do amor de Cristo, Lucas 6:27,35:
 27- Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,
 35- Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e empreste nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus.

Essa é a nossa postura diante desses irmãos problemáticos, nessa postura encontraremos o vinculo da perfeição, Cl 3:14: E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.

Essa é causa da existência desse tipo de problema dentro da igreja, Aleluia Deus na sua presciência permitiu tais problemas no meio da igreja, para aperfeiçoar a nossa vida e chegarmos à perfeição, II Tm 3:17: para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.

Gloria a Deus, pois um dia poderemos chegar à estatura de Cristo, Ef 4:13: até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo.

Amados não reprimam esses irmãos problemáticos, mais glorifique a Deus por eles, suporte cada um em amor, pois fazendo isso estaremos chegando à estatura de Cristo conforme (Ef 4:13)

Vamos ratificar que tais problemas não só existe no meio da igreja e também no mundo secular, amados estejamos preparados para nos aperfeiçoar, e essa é a forma, essa é a oportunidade que Deus nos dá de chegarmos à estatura de Cristo, oremos incansavelmente, e tendo plena ciência que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28)

Deus em cristo venha nos abençoar e nos agraciar com sua palavra.



                                          Irmão Rômulo Nogueira            


terça-feira, 1 de março de 2011

O maior inimgo do homem"A carne"

O maior inimigo do homem “A carne”

Graça e paz a todos que estejam lendo esse estudo, que o Espírito Santo de Deus venha abrir vossas mentes para aprendermos o real sentido da palavra de Deus.

Muitos pensam que o maior inimigo do homem seja o Diabo, ele é sim um inimigo do homem, mais existe um inimigo maior do que o próprio Diabo, que se chama a “Carne”, através desse estudo estaremos entrando na dimensão do oceano da palavra de Deus e passaremos o mais claro possível a veracidade dessa afirmação.

Carne: no original do Grego tem multiplico significados, como:
- indica a natureza humana dissociado do Espírito Santo, indica uma pessoa guiada apenas pelos instintos e apetites do corpo físico. É a carne no sentido puramente físico.

- Indica à inclinação a natureza carnal. É a pessoa que sente prazer na carnalidade e não nas coisas que são do alto ou espiritual. É a carne no sentido das realizações da alma ou do ego.

O fato é que a carne em qualquer dimensão ou denotação que ela ocupa no texto, tanto velho e novo testamento indicam sempre a natureza humana total.
É bom lembrarmos que Deus ao criar o homem, o fez uma tricotomia, ou seja, criou o homem em três partes distintas, o Corpo a Alma e o espírito. (1 ts 5:23), o único caminho a qual Satanás pode usar contra o homem é a carne, ou seja, conforme afirmação de Paulo:
  
 Efésios 6:10-18
 10 Finalmente fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra            as ciladas do Diabo;
12, pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.
13 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
15 e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,
16 tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos.

- Nota-se no versículo 10 a advertência de buscar força no Senhor, ou seja, ter total dependência do Senhor, isso é uma ordem imperativa do apostolo, pra todo crente se fortalecer na força e no poder do Senhor, a fonte é o Senhor.

- Versículo 11 existe aqui uma figura de uma guerra, ou seja, quando o soldado vai para a guerra ele se equipa, com armaduras, tais como, lança, escudo, espada, capacete, armadura, para proceder firmes contra as investidas do adversário, ou seja, se ele tiver bem equipado as investida não vão o ferir, aqui entraremos em nosso estudo, só se vesti armadura quem tem um corpo, e todo corpo é constituído de carne, isso na esfera terrena, satanás não pode nos afetar se primeiro não ferir a carne, a carne é a ligação de satanás para destruir a nossa intimidade com Deus, na carne esta todas as armas que satanás tem para destruir qualquer crente chamado por Deus, a seguir abaixo veremos algumas armas que a carne possui contra o crente remido:
Gálatas 5:19-21

19 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
Ilustraremos abaixo as armas da carne do homem e também as defesas do Espírito de
Deus, lançando no espírito do homem, as armas da carne não são colocadas dia a dia por satanás, elas já estão na carne de todo homem.


Carne do Homem                                                       Fruto do Espirito
- Prostituição                                                                        - Amor               
- impureza                                                                            - Gozo
- lascívia                                                                               - Paz
- idolatria                                                                              - Longanimidade
- feitiçaria                                                                              - Benignidade
- inimizades                                                                           - Bondade
- contendas                                                                           - Fidelidade
- ciúmes                                                                                - Mansidão
- iras                                                                                     - Dominio proprio
- facções
- dissensões      
- partidos         
- invejas           
- bebedices      
- orgias             

Por isso todo crente deve ter a sua própria carne como seu maior inimigo, muitos crentes oram a Deus pra pedir poder para lutar contra as hostes do diabo, e se esquecem do principal inimigo a sua própria carne, daí a decadência de muitos crentes, alguns já estão até mortos outros estão frios.
Mateus 26:41  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Advertência de Cristo acerca do inimigo”Carne”o espírito do homem já esta pronto pois foi renascido em Cristo, mais a carne de nada serve, portanto amados irmãos, estejamos alerta acerca desse mistério, que a paz de Cristo abunde em nossas vidas.



Rômulo Nogueira Da Silva – irmão em cristo e redimido pelo Senhor Jesus, para anunciar e propagar a sua palavra, que é fiel e digna de toda aceitação.

Porque Elias e Eliseu teve que passar por, Gilgal, Betel, jerico, e o rio Jordão?

II Reis 2:1-6 

1 Quando o Senhor estava para tomar Elias ao céu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.
2 Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Betel. Eliseu, porém disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim desceram a Betel.
3 Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
4 E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Jericó. Ele, porém, disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim vieram a Jericó.
5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
6 E Elias lhe disse: Fica-te aqui, porque o senhor me envia ao Jordão. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.

Na passagem citada encontramos deline­ados quatro estágios de uma jornada singular que partia de Gilgal, rumava para Betel. Jericó e, enfim, cruzava o rio Jordão.
Na época em que Elias iria ser elevado ao céu, e Eliseu estava para receber uma porção dobrada do Espírito Santo, esses dois homens de Deus viajavam por um caminho que ligava os quatro locais acima citados.

Gilgal

Tratando com a Carne

A fim de interpretar corretamente o signi­ficado de Gilgal, devemos, primeiramente, compreender o princípio da primeira menção contido nas Escrituras Sagradas.
A partir de Josué 5.9, descobrimos que Gil­gal é um lugar que significa "removido". Ao ler os versículos 2 a 9, compreendemos que a gera­ção dos filhos de Israel que inicialmente saíram do Egito foi toda circuncidada, ao passo que a geração de israelitas que nasceram depois, no deserto, não o foi.
Naquela época, esta geração estava entrando em Canaã e, logo, herdaria sua herança. Por­tanto, a velha carne deveria ser "removida"; o opróbrio do Egito precisava ser lançado fora ou removido para que os filhos de Israel pudessem ter a chance de desfrutar uma nova. vida, por­quanto o significado da circuncisão, conforme nos é revelado no Novo Testamento, indica "despojamento do corpo da carne" (Cl 2.11).
Quem verdadeiramente reconhece o que é a carne? Quem entende o que quer dizer tratar com a carne? Quem compreende o que quer dizer o julgamento da carne? Muitas pessoas supõem que a
vitória sobre o pecado é a mar­ca da perfeição, mas não sabem que é a carne quem peca!
No tempo de Josué, Gilgal era exatamente o lugar onde a carne foi despojada e julgada. Para o crente hodierno, Gilgal simboliza o lu­gar onde a carne deve ser julgada por meio do entendimento que Deus nos concede. Deus declara que a carne deve ser lançada fora. As­sim, concordemos com Ele. Deus afirma que a carne precisa ser circuncidada. Portanto, se­jamos circuncidados no coração.

Betel

Lidando com o Mundo

De Gilgal, agora temos de avançar em nossa jornada até Betel. O que significa o nome Betel? Novamente, descubramos onde, na Bíblia, Betel é mencionado pela primeira vez e, assim, poderemos decifrar o que significa para nós hoje em dia.
Leia, por favor, Gênesis 12.8. Betel era o lu­gar onde Abraão edificou um altar. Um altar tem o propósito de estabelecer comunicação com Deus quando a pessoa oferece sacrifícios e entrega-se a Ele por inteiro.

Gênesis 12.9-14 relata a descida de Abraão ao Egito. Ali, ele não edificou qualquer altar. Sua comunicação com Deus foi interrompida, e o seu coração de consagração, posto de lado — o que.assinala a diferença entre Betel e Egito. Logo, Betel significa tudo o que é contrário ao que o Egito representa.

Gênesis 13.3 e 4 registra algo muito signifi­cativo: "Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha leito; e aí Abraão invocou o nome do Senhor".
Abraão havia perdido a comunhão com Deus enquanto estava no Egito. Contudo, quan­do voltou ao lugar original ou seja, Betel, ele invocou, mais uma vez, o nome do Senhor. Apenas na Betel espiritual as pessoas terão comunhão com Deus e se entregarão a Ele.
Por conseguinte, ao passo que Gilgal fala a respeito de vencermos a carne, Betel fala so­bre vencermos o mundo, pois, nas Escrituras Sagradas, o Egito representa o mundo.
Vencer o mundo é uma condição para o ar­rebatamento e para receber o poder do Espíri­to Santo. Nossa vida deve chegar ao ponto de o mundo ser incapaz de afetar nosso coração.

Quanto, na verdade, estamos separados do mundo? Será que expressamos, por nossa vida, que nos separamos do mundo? Será que as nossas atitudes e palavras demonstram que não pertencemos mais a este mundo?
E quanto às nossas intenções? Será que ali­mentamos algum desejo secreto pelas coisas do mundo? Será que, de forma sub-reptícia, buscamos o louvor dos homens?

Será que nos permitimos sofrer muito inte­riormente por causa da calúnia dos homens?
Quando sofremos alguma perda material, sen­timos esta perda com intensidade? Existe algu­ma diferença entre o que sentimos pelo mundo e o que as pessoas do mundo sentem?

Se nosso coração não vencer completa­mente o mundo, e, se as pessoas, coisas ou os acontecimentos deste mundo ainda ocuparem lugar dentro de nós, não seremos capazes de atingir nosso objetivo.

Logo, sejamos vigilantes e fiéis. Se não for­mos cautelosos, voltaremos ao Egito, onde não existem consagração ou comunhão com Deus. Permanecer no Egito, ainda que temporariamen­te, significa pecar durante certo tempo. Deve ser muito patético e digno de dó alguém "fixar resi­dência" permanente ali. Embora a pessoa possa até evitar a tentação, não existe altar no Egito.

Jericó

Tratando com Satanás

A referência mais clara concernente ao sig­nificado de Jericó encontra-se no livro de Jo­sué. Nele, podemos observar a conquista de toda a cidade de Jericó.
"Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o ho­mem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó" (6.26).
Portanto, Jericó significa ser amaldiçoado.
Esse trecho da história bíblica narra a for­ma como os filhos de Israel venceram seus inimigos pela primeira vez em Canaã. Espi­ritualmente falando, os diversos povos de Canaã representam os espíritos malignos que pertencem ao diabo e podem ser comparados às hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, mencionadas em Efésios 6.12. Trata-se dos inimigos contra os quais os crentes lutam hoje em dia.
Cremos que alcançaremos o resultado pro­metido se praticarmos a Palavra. Deus o falou, e isso basta. As pessoas que vivem em Jericó, nos dias atuais, dizem possuir a cidade, mas nós dizemos crer na Palavra de Deus. Elas di­zem que as muralhas chegam ao céu, mas nós dizemos que nosso Deus está nos céus. Elas dizem que o território incluso na cidade lhes pertence, mas nós dizemos que Deus prome­teu dar-nos todo lugar onde pisar a planta do nosso pé (veja Js 1.3).
A verdadeira guerra espiritual é travada entre nós e Satanás (com seus espíritos demoníacos). Essa guerra reúne todos os crentes maduros, pois os filhos de Deus, na. Terra, são frequen­temente atacados pelos espíritos do mal.
Esses ataques ocorrem, às vezes, no próprio lugar onde vivem, no corpo, nos pensamentos, nas emoções e no espírito. Sobretudo, no final dos tempos, as forças malignas redobrarão seus esforços para impedir que os crentes sirvam ao Senhor, fazendo-os estar angustiados e aflitos com muitas coisas.
Com bastante freqüência, os crentes não tem consciência de estarem sendo atacados pelos espíritos malignos e não compreendem por que tudo parece estar contra eles, o que produz uma terrível confusão e muito problema. É muito comum que eles achem naturais as coisas que acontecem e não percebam que estão sendo oprimidos por forças sobrenaturais.
A fim de vencer os ataques dos espíritos imundos, devemos agir de duas formas:
(1) ignorar as circunstâncias e os sentimentos, acreditando na promessa contida na Palavra de Deus e fazendo o inimigo baterem retirada;
(2) permanecer [pela fé] nos lugares celestiais que Cristo nos proporcionou, mantendo, as­sim, Satanás e seus espíritos malignos em po­sição inferior.
Sem a Palavra de Deus e sem assumir a posição que Deus nos concedeu pela fé não conseguimos ter vitória sobre o inimigo.
[Sujeitai-vos pois a Deus...]

O Rio Jordão

Tratando com a Morte

O rio Jordão assinala o poder da morte, e, por conseguinte, cruzar o rio Jordão significa vencer a morte. Isso é o arrebatamento.
Essa faceta da jornada tem uma relação es­pecial com o Senhor Jesus, já que o próprio Senhor foi batizado no rio Jordão. O fato de Ele ter descido às águas batismais indica a morte.
O fato de Ele ter subido das águas denota a ressurreição. Ele vence a morte por meio do poder da ressurreição.
O maior poder de Satanás, conforme sa­bemos, é a própria morte (veja 1 Co 15.26). É como se o Senhor desafiasse Seu inimigo ao di­zer: "Faça o que puder Comigo" (cf. Hb 2.14). E, de fato, Satanás faz o melhor que pode. No entanto, Deus tem o poder da ressurreição.

Satanás almeja matar completamente o Se­nhor, embora Ele tenha a vida que não pode ser tocada ou apoderada pela morte. O Senhor, conforme dizem as Escrituras, sofreu numa terra seca! Com exceção da ressurreição do Se­nhor, não há poder que possa vencer a morte. A vida que recebemos, ao tempo da regenera­ção, é essa vida da ressurreição. E o poder da vida ressurreta afugentará toda morte.

Cruzar o mar Vermelho e atravessar o rio Jor­dão têm significados muito diferentes. Cruzar o mar Vermelho foi um acontecimento forçado pe­las circunstâncias. Os filhos de Israel foram per­seguidos pelos inimigos egípcios e teriam sido mortos se não o tivessem cruzado. Atravessar o rio Jordão, todavia, foi uma ação voluntária.

Nos dias de hoje, algumas pessoas recusam-se a cruzar o rio Jordão e não buscam o poder da Sua ressurreição. Porém, Paulo estimava muitíssimo este poder e, por isso, buscava-o com diligência (Fp 3.10-12).
Todos os filhos de Deus foram ressusci­tados com o Senhor. Entretanto, muitos não conhecem o poder da ressurreição do Senhor na prática. Portanto, eles não experimentam a vitória sobre a morte.

O Espírito Santo só pode descer sobre aqueles que estão repletos da vida da ressur­reição. Não imagine que, tão logo sejamos regenerados, seremos arrebatados. Deus não pode levar alguém que não está preparado. Por isso, antes que possamos ter um arrebatamento como Elias, devemos passar pelas experiências de Gilgal, Betel, Jericó e rio Jordão.
Deus nos diz que seremos arrebatados. Então, façamos o que devemos fazer começan­do de Gilgal e terminando pela outra margem do Jordão.
Descobriremos que Deus estará ali esperando por nós!

                                              Irmão Watchman Nee